Na final, goianos aguardam vencedor do jogo entre LDU e Independente

SÃO PAULO - Mesmo carregando a vantagem do confronto de ida, o Palmeiras amargou uma tragédia na noite de sta quarta-feira sob o olhar de mais de 36 mil torcedores. Diante de um Goiás rebaixado no Campeonato Brasileiro, o time do técnico Luiz Felipe Scolari teve uma atuação irreconhecível no segundo tempo e acabou eliminado na Copa Sul-americana com um revés por 2 a 1.

O Palmeiras deu a impressão que cumpriria a missão com tranquilidade ao abrir o placar com Luan, aos 33 minutos do primeiro tempo. Contudo, no lance que antecedeu o intervalo, o Goiás empatou em um arremate de Carlos Alberto que desviou em Tinga.

Na etapa final, a torcida alviverde foi submetida a um sentimento de angústia no Pacaembu. Nervoso, o Palmeiras permitia as investidas de um Goiás limitado, que não conseguia criar muito. Mas no fim, os visitantes alcançaram o gol da virada, com Ernando.

Agora, o Goiás aguarda a definição da outra semifinal. No jogo de ida, a LDU marcou 3 a 2 no Independiente, da Argentina. O confronto de volta nesta quinta-feira.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 x 2 GOIÁS
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 24 de novembro de 2010, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Renda: R$ 711.429,00
Público: 36.410 espectadores
Árbitro: Heber Roberto Lopes (BRA)
Assistentes: Altermir Hausmann e Alessandro Rocha (ambos brasileiros)
Cartões amarelos: Douglas e Marcão (Goiás)
Gols:
PALMEIRAS: Luan, aos 33 minutos do primeiro tempo.
GOIÁS: Carlos Alberto, aos 45 minutos do primeiro tempo; Ernando, aos 36 minutos do segundo tempo.

PALMEIRAS: Deola; Márcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Marcos Assunção, Tinga (Ewerthon) e Lincoln (Dinei); Kleber e Luan
Técnico: Luiz Felipe Scolari

GOIÁS: Harlei; Rafael Toloi, Ernando e Marcão; Douglas (Felipe), Amaral, Carlos Alberto, Marcelo Costa e Wellington Saci; Otacílio Neto (Jonilson) e Rafael Moura.
Técnico: Arthur Neto.

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Foto: Carlos Alberto, do Goiás, comemora gol marcado contra o Palmeiras no duelo da semifinal da Copa Sul-Americana

Crédito: Thiago Bernardes/Efe

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) reuniu por dois dias na sede da entidade em Aracaju, os coordenadores das Seleções Brasileiras de Ginástica Artística, masculina e feminina, respectivamente os técnicos Leonardo Finco e Georgete Vidor, para planejar a ginástica brasileira para 2011, com foco em 2012. Participaram ainda das reuniões os coordenadores Kleiler Mourthê e Cristina Vital. Os trabalhos foram conduzidos pela presidente da CBG, Luciene Resende.

Segundo Cristina Vital, o foco da Ginástica Rítmica no momento está centrado no Campeonato Pan-americano, que será realizado em Guadalajara, competição qualificatória para os Jogos Pan-americanos, que serão realizados naquela cidade mexicana, em 2011.

"Tivemos um ano de muita movimentação, conseguimos classificação no individual para a Olimpíada de 2012. Infelizmente, não nos classificamos no conjunto, mas já estamos trabalhando com foco nos Jogos Olímpicos de 2016",declarou Cristina Vital.

No que diz respeito ao planejamento, o trabalho de Leonardo Finco e Georgete Vidor está voltado inicialmente para o pré-olímpico de 2011. Mas também com foco na Olimpíada de 2012, em Londres. Georgete disse que são competições em que o Brasil pode conquistar duas medalhas.

"Temos medalhas de mundiais, mas não temos ainda medalhas olímpicas na ginástica. Hoje, além de Diego Hypolito, que vai retornar da cirurgia muito bem. Temos a volta de Jader Barbosa, que retornou muito bem, conquistando uma medalha de bronze no último Mundial. E olhe que ela não está ainda cem por cento. Louve-se nesse retorno, o trabalho da presidente Luciene, junto à família e patrocinadores da atleta. Jader voltou, está bem e é mais uma esperança de medalhas para o Brasil, em qualquer competição internacional", destacou Georgete.

A técnica fala da possibilidade de Sergipe receber um Centro de Treinamento de Ginástica Artística. “Aracaju já tem o Centro de Ginástica  Ritmica. Quem sabe, se o nosso governador não vai presentear os sergipanos com um Centro de Ginástica Artística, para que Sergipe se transforme em um pólo aqui no Nordeste, onde os jovens talentos sejam trabalhados transformando em grandes nomes da ginástica artística”, analisa Georgete.

O senador Antonio Carlos Valadares, líder do PSB no Senado, presidiu hoje sessão da Comissão Temporária Destinada à Análise do Projeto de Novo Código de Processo Civil (CPC) ) para entrega do relatório sobre as propostas de reforma do CPC, que foi alvo de ampla consulta à sociedade, ao ponto de o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Mozart Valadares, classificar o projeto como o “Código de Processo Civil da nação brasileira, que participou ativamente na sua construção”.

Entre as várias autoridades do meio jurídico, compareceram à sessão de entrega do relatório o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, o ministro Luiz Fucks, presidente da Comissão de Juristas e Mozart Valadares, presidente da AMB.

Após ouvir o relatório e a proposta de um substitutivo ao PLS 166/2010, lido pelo senador Valter Pereira, relator-geral da matéria, o senador Valadares disse que as modificações introduzidas “vão propiciar a redução da distância entre a petição e a decisão do juiz, tornando o processo mais célere e mais fácil o acesso de todos à Justiça, consolidando, assim, a verdadeira justiça no Brasil”.

O substitutivo ao PLS 166/2010 foi elaborado graças ao trabalho conjunto de uma comissão de juristas e da Comissão Temporária Destinada à Análise do Projeto de Novo Código de Processo Civil, esta última composta por senadores. Para executar o trabalho foram realizadas 10 audiências públicas em vários estados da federação, que resultaram em 664 sugestões populares e 100 notas técnicas. Das audiências participaram 216 pessoas (ministros de tribunais, procuradores, defensores públicos, promotores, etc) que apresentaram 106 propostas para o novo código. E professores e operadores de Direito nos fóruns elaboraram outras 829.

“Valter Pereira fez um trabalho, em plena fase das campanhas eleitorais, que está sendo agora reconhecido como edificante, voltado para a celeridade maior da Justiça. O Ministério Público, juízes, defensores públicos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), enfim, todos tiveram oportunidade de dar suas sugestões”, enfatizou Antonio Carlos Valadares.

Um dos artigos propostos para o novo CPC que melhor exemplifica as colocações de Valadares sobre celeridade e mais justiça, dentro da Justiça, é o artigo 12 : “os juízes deverão proferir sentença e os tribunais deverão decidir os recursos obedecendo à ordem cronológica de conclusão”. Até então não há critérios para que o juiz faça a escolha, o que resulta muitas vezes em processos mais antigos obterem sentença muito tempo depois dos mais recentes. Muitas pessoas passam a vida esperando por uma sentença que não acontece.


Também foi eliminado o chamado recurso de embargos infringentes (quando não há unanimidade na decisão) o que viabiliza que o derrotado na questão possa buscar, desde logo, os Tribunais Superiores, ganhando tempo com isto. Igualmente foi extinto o chamado procedimento sumário e em seu lugar deverá prevalecer o procedimento comum, onde admitida a petição inicial, o réu é citado para comparecer em audiência de conciliação que, no caso de ser frustrada, o réu terá prazo para apresentar sua defesa.

Pelas novas regras, os advogados das partes é que terão o dever de levar as testemunhas, sob pena de seus clientes perderem o direito de produção da prova. Isto desonera e desafoga o trabalho burocrático da Justiça. Por outro lado, na audiência de instrução o juiz poderá, com o consentimento das partes, alterar a ordem de oitiva das testemunhas e os advogados farão perguntas diretamente às testemunhas.

AS SUGESTÕES DE VALADARES

Além de ser o vice-presidente da Comissão Temporária – presidiu a sessão hoje em função da ausência do presidente Demóstenes Torres – Valadares também teve a seu encargo a relatoria parcial do tema “Processo de Execução e da fase de Cumprimento de Sentença”.

Todas as emendas por ele apresentada foram total ou parcialmente inseridas no contexto da reforma:

- sentença e acórdão devem fixar o índice de correção monetária e o índice de juros aplicáveis a condenação;

- a intimação do devedor deve ser feita por seu advogado para cumprir a sentença;

- suprime a parte final do § 5º do art. 496;

- dá novo destino à multa por descumprimento de ordem judicial, quando o devedor for a Fazenda Pública, fazendo com que seja para entidade pública ou privada com destinação social;


- prazo de três dias para pagamento na execução fundada em título executivo extrajudicial;

- regras para expedição de precatório e requisição de pequeno valor;

- suprime o § 2º do art. 839, que diz que a ausência de embargos obsta à propositura de ação autônoma do devedor contra o credor para discutir o crédito.



Crédito da Foto: Jane Araújo